domingo, 4 de dezembro de 2011

OS MESTRES DA CULTURA DE CANINDÉ

Nome: Getúlio Colares Pereira

Nome Artístico: Getúlio Colares

Nascimento: 23 de março 1929

Atividade: Sineiro

Sineiro: A atividade tradicional da cultura, onde o ritmo dos sinos das igrejas toca a vida das cidades e divulga informações importantes para a população. O ofício de sineiro é executado com dedicação rigorosa.

Mestre Getúlio

Começou a tocar sinos com a idade de 15 anos, precisamente no dia 29 de junho de 1944 por ocasião de uma procissão em homenagem ao Coração de Jesus. O povo de Canindé conhece os seus repiques e sabe quando é ele, Getúlio, que está tocando. Aliás seus repiques estão presentes em LP's (Músicas e hinos dedicados a São Francisco). Com habilidade toca o sino em ritimos diferentes para ocasiões especiais, toques para momentos alegres e toques para momentos tristes e com repertório de oitenta e cinco toques diferentes.

Nome: Maria Odete Martins Uchoa

Nome Artístico: Odete Uchoa

Nascimento: 6 de janeiro de 1946

Atividade: Medicina Popular

Medicina popular: Uso de plantas medicinais para prevenir e curar doenças. Há também o lado mágico, suas ações e orações que o povo utiliza na cura dos seus males físicos e mentais.

Odete Uchoa

Há mais de 30 anos ela vem observando e estudando as plantas e médotos de aproveitamento. Os conhecimentos que tem no campo da medicina popular são uma herança de seus antepassados, núcleos indigenas, que ela vem acumulando, no âmbito familiar, através de várias gerações. Desde a infância Odete convive com remédios caseiros, indicados por sua avó, repassados por sua mãe, descendentes dos índios Canindés em funçõao da carência de médicos na região, a falta de hospitais. Ainda na adolescência teve acesso a um livro que tratava de Plantas Medicinais.

Nome: Dina Maria Martins Lima

Nome Artístico: Dona Dina

Data de Nasc.: -21/08/1954

Tradição Cultural Desenvolvida: Vaqueira e Aboiadora

"Vaqueira e Aboiadora Mestre que lida com o gado, que se destaca nas vaquejadas e festas de apartação, derrubando rezes e cantando aboios"

Dona Dina

Dona Dina aos 51 anos de idade é a “Rainha dos Vaqueiros”. É vaqueira e aboiadora desde os 14 anos e já virou inspiração para filmes, cordéis, livros e matérias jornalísticas. Fundou a Associação dos Vaqueiros e Aboiadores do Sertão Central, com sede em sua cidade, Canindé, e a preside desde a sua fundação, já em seu sexto mandato. Dona Dina Tornou-se a maior incentivadora dos costumes e tradições do vaqueiro no Ceará, seja através da Associação ou de sua luta individual.

Fábio Costa

Fonte:http://dc384.4shared.com/doc/VQy94bsB/preview.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O vídeo

CONHECENDO UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DOS VÍDEOS


Olá caros estudantes estamos passando hoje para colocar algumas informações para quem deseja produzir um vídeo caseiro, ou seja, nessa postagem vocês encontrarão desde um pequeno contexto histórico sobre os vídeos, formatos de vídeos como também os termos utilizados para designar os planos de enquadramentos. Vale ressaltar que os planos de enquadramentos serão trabalhados com a turma de educação especial do turno da tarde em uma aula sobre produção de vídeos.

O termo vídeo veio do latim eu vejo, é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos, analógicos ou digitais, para capturar, armazenar e transmitir ou apresentar imagens em movimento. A aplicação principal da tecnologia de vídeo resultou na televisão, com todas as suas inúmeras utilizações, seja no entretenimento, na educação, engenharia, ciência, indústria, segurança, defesa, artes visuais.

O termo vídeo ganhou com o tempo uma grande abrangência. Chama-se também de vídeo uma gravação de imagens em movimento, uma animação composta por fotos sequenciais que resultam em uma imagem animada, e principalmente as diversas formas de gravar imagens em fitas (analógicas ou digitais) ou outras mídias.

Estas formas de gravação e armazenamento de imagens se corporificam através de diferentes formatos e mídias com características de codificação próprias, como vemos descrito abaixo.

Formatos de vídeo

Tanto nas fitas quanto nos discos os formatos são na verdade “os tamanhos” (que implicam a largura do material magnético, tamanho da caixa e na forma pela qual o sinal é gravado e lido). Cada um é para um uso diferente com características técnicas e qualidades específicas.

Os formatos profissionais são usados para captação ou masterização de programas ou vídeos com fins comerciais, já os amadores são para captação doméstica ou para a duplicação e distribuição junto ao público final.

Alguns formatos amadores podem ser usados para fins profissionais dependendo principalmente do tipo de equipamento usado na captação das imagens. Em ordem de qualidade de imagem:

  • Fitas Profissionais: BETA DIGITAL, DVCPRO, BETACAM, DVCAM
  • Discos Profissionais: XDCAM, Blue Ray e HDVD
  • Fitas Amadoras: MINIDV, SUPER VHS, Hi8, VHS, Hi8 Digital, Video 8
  • Discos Amadores: DVD e MiniDVD.

Apesar da qualidade apenas razoável o formato de fita VHS é o mais difundido no mundo e o que a cada dia vem sendo substituído pelo DVD. Mas é importante ressaltar que formato não a única diferença entre as fitas, dentro de um mesmo formato podem existir diferentes sistemas de TV que podem tornar fitas incompatíveis entre sí.

Exemplos de características técnicas de alguns formatos de vídeo

  • Formato VHS = fita com ½ polegada de largura, caixa com 18,7X10 cm., aprox. 280 linhas de definição, gravação de sinal de vídeo de forma composta.
  • Formato BETACAM = fita com ½ polegada de largura, caixas com diversos formatos de acordo com os tempos de gravação (com 10x16cm ou 15X25,5 cm), aproximadamente 450 linhas de definição, gravação de sinal de vídeo de forma componente (cor separada da imagem e branco e preto).
  • Formato MiniDV = fita com 1/8 de polegada de largura caixa com 6,5X4,9 cm, aprox. 400 linhas de definição, gravação de sinal de vídeo de forma digital com compressão de 4 por 1.
  • Formato DVD = disco de plástico com informação digital gravada opticamente, 12 cm de diâmetro, aprox. 450 linhas de definição, gravado digitalmente no formato MPEG2.
  • Formato MiniDVD = disco de plástico com informação digital gravada opticamente, 8 cm de diâmetro, aprox.450 linhas de definição, gravado digitalmente no formato MPEG2.

Digitais de Alta Definição

  • ATSC (EUA, Canadá, México = Advanced Television Systems Committee)
  • DVB (Europa = Digital Video Broadcasting)
  • ISDB (Japão = Integrated Services Digital Broadcasting)
  • ISDB-TB (Brasil = Integrated Services Digital Broadcasting - Terrestrial Built-in)

Analógicos (antigos)

  • NTSC (EUA, Canadá, Japão, Coréias, parte da América do Sul)
  • PAL (Europa, Ásia, Austrália, etc.)

· PALplus (PAL com maior definição - Europa)

· PAL-M (PAL desenvolvido com características do NTSC - Brasil)

A LINGUAGEM AUDIOVISUAL

Em termos de planos para TV ou vídeo, o plano é classificado de acordo com o tamanho da figura humana ou de um objeto dentro de um quadro. Quanto aos planos cinematográficos eles começam a ser classificados de acordo com imagens de cenas externas.

Temos os seguintes planos: Grande Plano Geral (GPG), Plano Geral (PG), Plano Conjunto (PC), Plano Médio (PM), Plano Americano (PA), Primeiro Plano (PP), Primeiríssimo Plano (PPP), Plano Detalhe (PD).

O grande plano geral descreve o cenário. É um plano com ângulo de visão muito aberto, sendo impossível perceber a ação ou identificar os personagens, apresentando grande quantidade de pormenores e necessitando de maior tempo para projeção (8 a 12 seg.).

Na TV, o grande plano geral (GPG) permite um ângulo maior de visão do estúdio. Para criar sensação de maior espaço, a cabeça do personagem deve estar próxima à parte superior da tela.

O plano geral apresenta um ângulo de visão menor que o GPG. Nele se percebe a figura humana, mas é difícil reconhecer as personagens e a ação. Caracteriza-se como um plano descritivo, servindo para mostrar a posição dos personagens em cena (5 a 9 seg.). Na TV, o plano geral (PG) mostra o personagem de corpo inteiro. Ao enquadrar o ator, é deixado um pouco de espaço acima da cabeça e abaixo dos pés (diferença de 10% entre a imagem da fita e o visor).

O plano médio tem como objetivo enquadrar o ator em toda sua altura. Sua função é narrativa, pois a ação tem maior impacto na totalidade da imagem (3 a 7 seg.)

Na TV, o plano médio mostra o ator da cintura para cima. Os olhos do personagem ficam a 2/3 da altura do quadro.

O plano americano enquadra os personagens acima do joelho ou abaixo da cintura e privilegia a ação em relação ao cenário (3 a 7 seg.).

O plano conjunto apresenta personagem ou grupo de pessoas no cenário e permite reconhecer atores e movimentação em cena.

A ação não é visualizada nos mínimos detalhes, tendo um caráter descritivo e narrativo, com tendência maior para a descrição (4 a 8 seg.).

Na TV, o plano conjunto (PC) é aquele que corta o personagem na altura dos joelhos ou pouco acima.

O primeiro plano é o enquadramento que corta o personagem na altura do busto. É um plano de caráter psicológico, pois se percebe o estado emocional dos atores e a direção dos olhares, havendo pequena quantidade de detalhes no quadro (2 a 6 seg.).

Na TV, o primeiro plano (PP) tem o mesmo enquadramento do cinema, sendo utilizado em diálogos ou entrevistas. Os olhos ficam a 2/3 da altura do quadro.

O primeiríssimo plano é aquele em que o rosto ou parte do rosto ocupa toda a tela. A ação não é percebida, dando-se atenção ao lado emocional transmitido pela expressão facial do ator. É um plano de função indicativa (1 a 3 seg.).

Na TV, o primeiríssimo plano (PPP) também mostra a cabeça do ator, apresentando certo impacto visual. Os olhos ficam a 2/3 da altura do quadro.

O plano detalhe é aquele que destaca pormenores do rosto ou do corpo do ator, sendo uma imagem de forte impacto visual e emocional. É um plano de função indicativa. Devido às dimensões exageradas da imagem, necessita de tempo reduzido para a identificação dos objetos em cena (1 ou 2 seg.). Na TV, o plano detalhe (PD) também mostra parte do rosto. É um plano de forte impacto visual. Deve ser usado moderadamente nos programas convencionais e é muito freqüente em vídeos publicitários.

Fontes : http://www.sitetj.jor.br/ji.asp?idtexto=4

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADdeo

HISTÓRIA DO JORNAL

O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções.[1] As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.[1]

A partir da invenção de Johannes Gutenberg, em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias mercantis. Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes Drakul, mais conhecido como Conde Drácula.[1] Em Veneza, o governo lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que ficou conhecida como "gazetta".[1]

A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século XVII, como o Avisa Relation oder Zeitung, surgido na Alemanha em 1609. O London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora como publicação oficial do Judiciário.[1] Esses jornais davam pouca atenção a assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes.[1] Os assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. A primeira lei protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em 1766.[1]

Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo.[1] Em meados do século XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações, passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de influência.

Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. A partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de informações sem precedentes

A Notícia

A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.



O TEXTO JORNALÍSTICO

O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.

Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lead" (do inglês, principal). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.

O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação.

As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.

Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.

TIPOS DE TEXTO JORNALÍSTICO

  • notícia - de carácter objetivo, composto pelo Lead e o corpo da notícia:

No Lead tenta-se responder a seis perguntas: quem , o quê , onde , quando , porque ,como , a ausência destas pode dever-se a dados não apurados;

No corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação em cada parágrafo, por isso a informação é cada vez mais elaborada, detalhada.

  • matéria - todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias "quentes" (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias "frias" (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes). Existem ainda os seguintes subtipos de matérias:

matéria leve ou feature - texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes este tipo de matéria beira o entretenimento

suíte - é uma matéria que dá seqüência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem

perfil - texto descritivo de um personagem, que pode ser uma pessoa ou uma entidade, um grupo; muitas vezes é apresentado em formato testemunhal

entrevista - é o texto baseado fundamentalmente nas declarações de um indivíduo a um repórter; quando a edição do texto explicita as perguntas e as respostas, seqüenciadas, chama-se de ping-pong

opinião ou editorial - reflete a opinião apócrifa do veículo de imprensa (não deve ser assinado por nenhum profissional individualmente)

artigo - texto eminentemente opinativo, e geralmente escrito por colaboradores ou personalidades convidadas (não jornalistas)

crônica(br) ou crónica(pt) - texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos; pode narrar fatos em formato de ficção

nota - texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas

chamada - texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores

texto-legenda - texto curtíssimo que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referência; tem valor de uma matéria independente

Editorias e Cadernos

O trabalho em redações jornalísticas é geralmente dividido entre editorias temáticas, agrupando os assuntos mais comuns do noticiário. Assim como a classificação dos assuntos adequados a cada editoria pode variar.

Em jornais diários, as editorias podem ser organizadas em Cadernos e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada.

Jornais diários de grande circulação e revistas de informação geral normalmente têm as seguintes editorias, que podem também ser tratadas em publicações especializadas:

  • Geral - não exatamente uma editoria, mas o departamento e a equipe de reportagem e redação que tratam de assuntos diversos, como acidentes, cataclismos, intempéries, tragédias e até crimes (estes normalmente reservados para a página Policial);
  • Local ou Cidade - assuntos de interesse local ou regional;
  • Nacional ou País - assuntos de outras localidades do país;
  • Política - às vezes, agrupada com a anterior;
  • Polícia (conhecida como "RePol") - crimes e assuntos de segurança, às vezes incluindo também ações de Defesa Civil e Bombeiros;
  • Internacional - assuntos diversos de política internacional, relações externas, diplomacia, economia internacional, cultura estrangeira e ainda assuntos diversos (como os da Geral) desde que ocorridos no exterior;
  • Economia - notícias relacionadas às atividades produtivas do país, região ou cidade onde se localiza o jornal, subdivididas em sub-editorias:

Macroeconomia - políticas de Estado para economia, comércio internacional, diretrizes nacional e internacionais; câmbio e divisas, políticas de integração regional;

Mercado Financeiro - indicadores financeiros, mercado de ações, bancos;

Empresas - negociações entre empresas, balanços, expectativas de faturamento;

  • Cultura - todas as manifestações culturais da sociedade, Cinema, Teatro, Literatura, Artes Plásticas, Televisão, Música, Quadrinhos, etc.;
  • Ciência & Tecnologia - temas de interesse acadêmico-científico e de tecnologia industrial; pesquisas e descobertas científicas, inovações tecnológicas, economia e empresas de setor de alta tecnologia;
  • Esporte - todas as modalidades esportivas, competições, contratações, treinamentos e variedades sobre atletas e personalidades do Esporte;
  • Turismo - roteiros de viagem, serviços sobre destinos turísticos;
  • Automobilismo - automóveis e outros veículos motorizados, incluindo aquáticos, como lanchas e jet-skis; às vezes, inclui-se até aviação;
  • Comportamento, Saúde, Família e Moda - assuntos diversos sobre comportamento social, consumo, relacionamentos, saúde e medicina;
  • Educação e Vestibular - temas educacionais, pedagógicos e educativos, auxílio a material didático e pesquisa escolar, calendários de provas de acesso universitário e concursos públicos;
  • Infantil e Feminino - cadernos especializados em assuntos estereotipadamente associados a gênero e faixa etária;
  • Coluna Social ou Imprensa Rosa - notas e comentários sobre vida em sociedade, geralmente sobre indivíduos de alto poder aquisitivo e "celebridades";
  • Classificados, Imóveis e Empregos - anúncios pequenos, geralmente pagos por indivíduos.

O JARGÃO JORNALÍSTICO

Para entender a linguagem jornalística, é bom conhecer alguns termos usados no dia-a-dia das redações.

Artigo - Texto que traz a opinião e a interpretação do autor sobre um fato. Geralmente é assinado e não reflete necessariamente a opinião da publicação.

Editorial - É a opinião da empresa que publica o periódico sobre temas relevantes. Não é assinado.

Entrevista - Contato pessoal entre o repórter e uma ou mais pessoas (fontes) para coleta de informações. Também designa um tipo de matéria jornalística redigida sob a forma de perguntas e respostas (também conhecida como pingue-pongue).

Legenda - Texto breve colocado ao lado, abaixo ou dentro de foto ou ilustração, que acrescenta informações à imagem.

Lide - Abertura de um texto jornalístico. Pode apresentar sucintamente o assunto, destacar o fato principal ou criar um clima para atrair o leitor para o texto. O tradicional responde a seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por quê.

Manchete - Pode ser tanto o título principal, em letras grandes, no alto da primeira página de um jornal, indicando o fato jornalístico de maior importância entre as notícias contidas na edição, ou o título de maior destaque no alto de cada página.

Nota - Pequena notícia.

Notícia - Relato de fatos atuais, de interesse e de importância para a comunidade e para o público leitor.

Pauta - Agenda ou roteiro dos principais assuntos a ser noticiados numa publicação jornalística.

Reportagem - Conjunto de providências necessárias à confecção de uma notícia jornalística: pesquisa, cobertura de eventos, apuração, seleção dos dados, interpretação e tratamento.

Fonte: wikipédia

Verbetes adaptados do Dicionário de Comunicação, de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa, Ed. Ática