terça-feira, 4 de junho de 2013

A Arte no Egito Antigo



Quando falamos em Arte Egípcia nos referimos à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito, que ficava localizada no vale do rio Nilo, mais precisamente no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se (aproximadamente) pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adotadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período Ptolemaico e vários períodos intermédiários - mais ou menos curtos - que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política quanto artística. O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, colecionadores e mesmo o olhar amador.


A arte do antigo Egito serve , acima de tudo, de objetivos políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto: o Faraó. Ele é o representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística, de modo que a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte - a vida eterna e suprema. Como o Faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida, os túmulos são, por tudo isto, marcos mais representativos da arte egípcia.

A arte egípcia é profundamente simbólica. Todas as representações estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações. Do mesmo modo, a simbologia serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes. A harmonia e o equilíbrio sempre são mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis rectilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios. A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos à diferentes personagens, de acordo, claro, com a sua importância, por exemplo, o Faraó será sempre a maior figura, numa representação bidimensional e que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais.
 

domingo, 4 de dezembro de 2011

OS MESTRES DA CULTURA DE CANINDÉ

Nome: Getúlio Colares Pereira

Nome Artístico: Getúlio Colares

Nascimento: 23 de março 1929

Atividade: Sineiro

Sineiro: A atividade tradicional da cultura, onde o ritmo dos sinos das igrejas toca a vida das cidades e divulga informações importantes para a população. O ofício de sineiro é executado com dedicação rigorosa.

Mestre Getúlio

Começou a tocar sinos com a idade de 15 anos, precisamente no dia 29 de junho de 1944 por ocasião de uma procissão em homenagem ao Coração de Jesus. O povo de Canindé conhece os seus repiques e sabe quando é ele, Getúlio, que está tocando. Aliás seus repiques estão presentes em LP's (Músicas e hinos dedicados a São Francisco). Com habilidade toca o sino em ritimos diferentes para ocasiões especiais, toques para momentos alegres e toques para momentos tristes e com repertório de oitenta e cinco toques diferentes.

Nome: Maria Odete Martins Uchoa

Nome Artístico: Odete Uchoa

Nascimento: 6 de janeiro de 1946

Atividade: Medicina Popular

Medicina popular: Uso de plantas medicinais para prevenir e curar doenças. Há também o lado mágico, suas ações e orações que o povo utiliza na cura dos seus males físicos e mentais.

Odete Uchoa

Há mais de 30 anos ela vem observando e estudando as plantas e médotos de aproveitamento. Os conhecimentos que tem no campo da medicina popular são uma herança de seus antepassados, núcleos indigenas, que ela vem acumulando, no âmbito familiar, através de várias gerações. Desde a infância Odete convive com remédios caseiros, indicados por sua avó, repassados por sua mãe, descendentes dos índios Canindés em funçõao da carência de médicos na região, a falta de hospitais. Ainda na adolescência teve acesso a um livro que tratava de Plantas Medicinais.

Nome: Dina Maria Martins Lima

Nome Artístico: Dona Dina

Data de Nasc.: -21/08/1954

Tradição Cultural Desenvolvida: Vaqueira e Aboiadora

"Vaqueira e Aboiadora Mestre que lida com o gado, que se destaca nas vaquejadas e festas de apartação, derrubando rezes e cantando aboios"

Dona Dina

Dona Dina aos 51 anos de idade é a “Rainha dos Vaqueiros”. É vaqueira e aboiadora desde os 14 anos e já virou inspiração para filmes, cordéis, livros e matérias jornalísticas. Fundou a Associação dos Vaqueiros e Aboiadores do Sertão Central, com sede em sua cidade, Canindé, e a preside desde a sua fundação, já em seu sexto mandato. Dona Dina Tornou-se a maior incentivadora dos costumes e tradições do vaqueiro no Ceará, seja através da Associação ou de sua luta individual.

Fábio Costa

Fonte:http://dc384.4shared.com/doc/VQy94bsB/preview.html